quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Não tenho limites.

Definitivamente, não nasci para fazer rimas, ditar frases feitas, entoar canções cansadas e gastas ou prender-me à métricas, versos e redondilhas. Gosto de liberdade. Prefiro escrever sem limitações ou falsos conceitos de forma e perfeição. Gosto de espalhar-me, expandir-me. Expor meus sentimentos de forma extensa e clara. Não gosto de suposições, indiretas, maquiagens ou qualquer outro efeito e plano de fundo. Sou crua. Escrevo sem saber se vou parar, sem saber em que lugar irei chegar ou talvez se chegarei, de fato. Odeio privações. Não suporto pensar que as coisas têm fim, são programadas, projetadas, acabadas antes mesmo de seus começos. Sou uma apaixonada por palavras, desde que essas tenham força, sejam revolucionárias, quebrem regras e barreiras e sirvam para algo mais que não seja exaustar folhas em branco. Escrevo, somente e absolutamente, para salvar-me de espaços pequenos e que não proporcionem eco. Sou claustrofóbica. Assusta-me vãos escuros e apertados. Anseio pela luz e pela sensação de vento no rosto, corpo jogado ao acaso. Tenho certeza de que não tenho limites.

2 comentários:

Anônimo disse...

Luciana,

gosto muito da forma como você usa as palavras e se expressa. Por isso, acho que você deveria se aventurar em escrever contos e crônicas.

Vou torcer para chegar esse dia.

Dimas

Sobre disse...

Olá!
Concordo! vc escreve muito bem!

a propósito, concordo com q disse nesse texto!

Adorei o blog, vou voltar mai svezes!
Bjs