terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

felicIDADE.

Estranho muito a minha forma de sentir a felicidade. Enquanto alguns gritam, correm, espalham aos quatro ventos que são imensamente felizes, eu me calo. Aprecio e saboreio a minha felicidade assim, muda. Talvez escreva um poema, um texto, talvez sorria para os que passam na rua, talvez suspira pelos cantos anestesiada. Mas, sempre eu fico calada. Sinto a felicidade como algo sublime, porém ser feliz é um fato. Todos podemos ser, de diversas formas. No entanto, atingir a felicidade é uma coisa naturalmente normal, normalmente natural. Ser feliz é direito humano e não perfeição divina. Todo dia se é feliz e nem se percebe. Dei-me conta disso tudo nessas "férias forçadas" as quais comentei num texto anterior, no qual reclamava minha condição de quase "doente terminal da falta do que fazer". Parei então para refletir e notei que não há nada que me proporcione mais felicidade do que o tempo. Ter tempo para as minhas miúdas coisas cotidianas, para as sutilezas da minha casa, para a profusão de sentimentos que é a minha mãe, o grito abafado que é o meu pai e o carinho precioso do meu namorado é, realmente, entusiasmante. Sou feliz, aah, como o sou. E se a minha felicidade recebesse um nome, certamente seria: TEMPO.

Um comentário:

Carolina de Castro disse...

Concordo com o que vc escreveu.
O homem corre atrás da felicidade, sobre montanhas, constroi as mais altas torres, mas não vê que ela esta bem perto dele.
Ser feliz é o normal do ser humano.
Aquele homem que é equilibrado, que é generoso e amigo.
Escrever me ajuda, e acho que te ajuda tb.
Muito bom ler isso!
Muito bom
Beijo grande e boa semana