domingo, 21 de junho de 2009

O mar, Roma, ramo,mora, amor.


O amor vem em várias formas. Pensei nisso hoje, logo quando acordei. O amor vem na presença dos amigos, numa saudade, numa reunião de família, num beijo ardente, num abraço sincero. O amor surpeende. Sim. Quem disse que o amor é fixo, imutável e eterno? O amor é pulsação, coração, solidão. Amar é arriscar-se, enlouquecer, aventurar-se. Não adianta procurar o significado da palavra, escrever anúncios no jornal da tarde, consultar cartas, esperar o destino certo. Amor é indefinível, indecifrável, incerto. Por isso, ama-se o proibido, o que não presta ou o que realmente nunca vai dar certo. Amar é diferente de todos os outros sentimentos. Saudade, por exemplo, é tão monótona, é tanto sofrimento. Sente-se saudade de tudo, o tempo todo. Amor não. Não é assim tão fácil, tão táctil, tão esperado. Amor foge mesmo à regras, definições e certezas. Sim, justamente por ser assim, desse jeito, o amor pode dar certo.