domingo, 21 de junho de 2009

O mar, Roma, ramo,mora, amor.


O amor vem em várias formas. Pensei nisso hoje, logo quando acordei. O amor vem na presença dos amigos, numa saudade, numa reunião de família, num beijo ardente, num abraço sincero. O amor surpeende. Sim. Quem disse que o amor é fixo, imutável e eterno? O amor é pulsação, coração, solidão. Amar é arriscar-se, enlouquecer, aventurar-se. Não adianta procurar o significado da palavra, escrever anúncios no jornal da tarde, consultar cartas, esperar o destino certo. Amor é indefinível, indecifrável, incerto. Por isso, ama-se o proibido, o que não presta ou o que realmente nunca vai dar certo. Amar é diferente de todos os outros sentimentos. Saudade, por exemplo, é tão monótona, é tanto sofrimento. Sente-se saudade de tudo, o tempo todo. Amor não. Não é assim tão fácil, tão táctil, tão esperado. Amor foge mesmo à regras, definições e certezas. Sim, justamente por ser assim, desse jeito, o amor pode dar certo.

5 comentários:

Luisa Cutrim disse...

E por tudo isso que o amor é o sentimento mais oculto e ao mesmo tempo mais fascinante que temos.
Lindo texto!

Clarissa Santos disse...

Bem como pode dar errado e aí estar o sabor do desconhecido e ilimitado.

:)

Belas observações :D

Beijos :*

Clarissa às claras disse...

Lindo, Lu, como sempre!! =D
Voltei. Não sei até quando, mas estou por aqui.
Li teu texto num momento bem 'amável' do meu dia.
uehaue
Bjoo!! =)

blog do dudu santos disse...

O MAR,ROMA, RAMO DE "RUMOS", MORA NA "AMORA",AMOR EM ALGO ALGUÉM ALGA...BJO DO ARTISTA E...PARABÉNS PELA SENSIBILIDADE

cacá disse...

oi, caí de paraquedas aqui e adorei o q escreve...parabens!!!