
Ouça... está ouvindo, sentindo? Realmente consegue escutar? É o canto, a velha rima das canções coloridas, o bater das asas de uma mariposa serelepe, o som da vida que volta a pulsar.
Dê um pouco de atenção aos sons, aos tons, ao sabor da felicidade. Saborei o doce desconhecido e a amarga dor que acabará sendo lição, aprendizado, renovação, esperança que não deve ser perdida.
Tire a roupa, liberte-se, solte-se. Voe para longe e retorne tão perto, o mais perto que possa chegar. Entre, arrisque passos em direção ao brilho vivo dos sorrisos mais sinceros e limpos, abrace os abraços que estão abertos, beije os rostos mais tristes que possa encontrar. Faça-os mudar, desarme-os, molde-os.
Respire fundo. Aspire todo o ar que você conseguir o máximo de tempo possível. Sinta-o entrando rápido e dilatando seus pulmões, sinta a pureza, a leveza, a pequena alegria de poder respirar, de não ter de parar, de viver.
Por fim, segure novamente minha mão e dessa vez não a solte. Não agora, não nesse tempo, nesse momento, não tão depressa.
Voltei, partida. Trouxe de volta toda a minha bagagem. Ainda bem que você esperou e que os ventos que sopram sempre trazem meu barco para o mesmo lugar.
8 comentários:
Simplesmente: lindo
Leve e intenso como todos os seus textos:)
Sempre indo fundo, sensibilidade esticada,percepção colorida..sempre te admirando
bjo do artista
Bem Vinda!
Adoro cirandar aqui sempre!
Deixo sorrisos
=)
A sensibilidade exposta. Sentir cores, sensações, toques, começar e recomeçar e depois poder voltar ao início da partida.
beijos
Que delicia que é poder voltar...
Lindo!!
Beijo e mais beijos...
Perfeito.
fez eu calar da música que estava a cantar.
Lindo Lindo
Palmas!
^^
;*
que delicia de texto, parabéns, muito lindo (mesmo)
beijos
L.
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