terça-feira, 25 de maio de 2010

Verdade seja dita!


Todas as vezes que eu fecho os meus olhos é você quem eu vejo. E dói tanto, consome tanto tudo isso! Tenho vontade de sair correndo ao teu encontro e repetir mil vezes o quanto eu te amo, o quanto minha vida depende da tua vida e quanto o meu corpo sente falta do teu. Grito. Eu choro escondida nos cantos. Em qualquer lugar, eu choro, sempre. As lágrimas vêm e eu não luto contra elas, eu apenas as derramo, as vejo inundando meu rosto, sangrando minha alma. Foi assim no ônibus, no trabalho, no quarto, na varanda, no chão da sala... Cheguei ao ponto do desiquilíbrio total, aquela fatal conclusão de que eu preciso de você para existir! Descobri que tenho medo da solidão, que sou triste sem você e que não me basto. Como é doloroso saber de tudo isso! No entanto, não tenho vergonha e não sinto culpa. Eu amo e isso, por si só, já é um ato de coragem. Amar o que não se tem. Amar o que foi deixado. Amar sem saber. Amar e ter de esquecer, viver por aí esquecendo e sabendo que, inevitavelmente, também vou ser esquecida. Como achar solução para essa ferida exposta, essa história inacaba (se é que tem um final), essa saudade insuportável? Dói tanto, de novo. É dor real, dor física... como se um braço me tivesse sido arrancado num só ímpeto ou um trem estivesse passando sobre as minhas pernas. Mas é SÓ o meu coração dilacerado. Só isso. Como não pensar em você e em todos os dentes da sua boca sorrindo, todos os ossos do seu corpo me sufocando num abraço demorado? Como devolver a chave de casa, as fotos da estante, as cartas de amor eterno, os livros escolhidos juntos para nossa biblioteca gigante, os sonhos e os beijos? Como, se eu ainda nem sei ser só, se ainda nem consigo tirar você de dentro de mim e ainda sou nós? Como seguir em frente e não te ter? Porque, verdade seja dita, é tão mais fácil aturar a vida sabendo que tenho você! Não quero esperar, não quero esquecer, não quero isso tudo. De novo, não.


PS. : eu sempre vou te amar.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ao cansar.

Não quero mais tua insegurança nem essa estranha insensatez.
Cansei das palavras tão duras e esse vazio que tua falta de paciência me causa.
Por favor, respire fundo.
Quero tua força, como era antes, teu sorriso largo e teu carinho exagerado.
Quero sorrir outra vez com você ao meu lado.